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Entre saberes e distâncias: medicina e cuidado fora dos grandes centros
Entre Coimbra e o Alentejo, este texto reconstrói a passagem de saberes médicos ao longo de dois séculos – dos barbeiros-sangradores aos médicos formados – a partir de um manuscrito de 1855. Diferentes homens, diferentes tempos e um mesmo compromisso com o saber como forma de cuidado. Um olhar sobre a medicina fora dos grandes centros e sobre o valor de preservar o que se transmite entre mãos e gerações.


Os retratos da conspiração republicana: três negativos da Foto-Carvalho
Três negativos de grande formato da Foto-Carvalho, antigo estúdio de Estremoz, revelam os rostos de Machado Santos, Luz Almeida e António Maria da Silva, membros da Alta Venda da Carbonária. Descobertos partidos e sem identificação, estes retratos unem a história local de Estremoz à conspiração republicana que levou à implantação da República em 1910. Preservar é também descobrir e dar a conhecer as histórias escondidas nos arquivos fotográficos.


Entre as mãos e a memória: um livro de medicina manuscrito e o percurso de quem o ditou, usou e guardou
Um livro manuscrito de medicina do século XIX ditado por João Lopes de Morais, professor preso por motivos políticos, e copiado para uso de barbeiros-sangradores. Neste segundo texto da série Documentos com História, revelo as histórias deste documento singular: autoria, circulação, uso e valor material. Porque cuidar também é dar a conhecer – e conservar é também partilhar o que se descobriu.


Licença para curar: exame a um sangrador de 1844
Primeiro texto da série Documentos com História, este artigo parte de um auto de exame de 1844 e resgata a prática dos sangradores em Portugal do século XIX. Preservado dentro de um antigo livro de medicina, o documento revela como o saber empírico era formalizado, e lembra-nos que conservar é também dar a conhecer. Resgata-se o valor de papéis que contam histórias esquecidas.









